segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Que tal ampliar sua experiência no MEJ?

Algumas conversas com pós juniores e a experiência que tive em três estágios durante a faculdade deixaram claro para mim que o trabalho em uma Empresa Júnior, guardadas nossas peculiaridades, em muito se assemelha ao trabalho nas empresas seniores. Além disso, os serviços por nós prestados – baseando-me nos mesmos fatos – mostram-se em sua grande maioria condizentes com a prestação de serviços de empresas de profissionais graduados, considerando, novamente, as devidas proporções.
Portanto, ao que tudo indica, a experiência na Empresa Júnior por si só já garante ao empresário júnior aquele diferencial que o MEJ se propõe: a formação de profissionais mais bem preparados para o mercado de trabalho, tanto no que tange à experiência em gestão, quanto no que tange à experiência prática na área de formação.
Tomando isto como verdade, por que motivos então um empresário júnior iria estender sua carreira no MEJ ocupando um cargo na Federação, no Núcleo ou na BJ? Se a experiência na EJ é muito mais próxima da realidade do mercado, não faria mais sentido para alguém que queira ficar mais tempo no MEJ simplesmente buscar novas práticas na própria Empresa Júnior, aprendendo cada vez mais sobre diferentes áreas e serviços?
Bom, aqui vai a opinião de quem passou 2 anos na EJ e 3 nas instâncias representativas do MEJ: depende de seus objetivos. Se o seu propósito é simplesmente aprender e experimentar cada vez mais as práticas do mercado e aproximar sua base de conhecimento do que é aplicado fora do MEJ, sim, faz sentido restringir sua atuação no movimento à EJ.
Agora, você busca no MEJ não só uma experiência próxima à do mercado, mas também algo diferenciado, que transcenda as práticas e desafios aos quais as empresas tradicionais estão acostumadas a lidar? Então deixo o convite para que você busque diversificar sua experiência no MEJ participando da sua (Con)federação, e seja assim apresentado a uma forma bem diferente de se trabalhar.
De maneira alguma estou pormenorizando a experiência na EJ, seria um imenso contrassenso de minha parte. Obviamente, vejo a experiência na Empresa Júnior como algo fantástico, que nos abre uma infinidade de portas que infelizmente nem todos os universitários têm acesso. Mas acredito que um profissional completo, especialmente aquele oriundo do MEJ, deve buscar em sua formação experiências mais amplas e complementares. E é isto que acredito que o trabalho na Federação / BJ pode oferecer.
Se na EJ somos quase sempre apresentados ao “jeito certo” de se fazer as coisas, e assim aprendemos a seguir procedimentos e estabelecer padrões, na Federação nos vemos obrigados muitas vezes a nos desprendemos de verdades absolutas, e assim desenvolver e muito o nosso jogo de cintura. Ainda que existam padrões e processos a serem seguidos, é claro, estes estão sujeitos a um número de variáveis bem maior, e o seu diferencial se dará a partir da criatividade que terá para lidar com elas.
Na EJ aprendemos a estabelecer uma rotina e um horário fixo de trabalho: temos horas a cumprir e nossos supervisores estão lá para verificar se estamos nos empenhando. Já na maior parte das Federações o trabalho é feito de maneira virtual, uma vez que estas não têm sede. Você aprende com isso a se virar sozinho e estabelecer seu próprio ritmo para entregar aquilo que realmente importa: os resultados. Demonstrar somente empenho não é suficiente, e nem mesmo é possível em muitos casos. Você aprende a trabalhar com outro modelo mental, baseado em entregas, e não em esforço.
O trabalho na Empresa Júnior nos permite impactar diretamente micro e pequenos empresários, órgãos públicos, e outros clientes que não teriam acesso a outro tipo de orientação, senão em uma EJ. Na Federação, o seu trabalho impacta diversas EJs que irão por sua vez impactar estes clientes. Para quem quer fazer a diferença para a sociedade, o ganho em escala aqui é bem maior.
Na EJ a tomada de decisões é bastante dinâmica. Muitas vezes você consegue escolher um caminho e ver o retorno de sua escolha em relativamente pouco tempo. Se tiver ido pelo caminho errado, o prejuízo para consertar a rota nem sempre é grande. Quando estamos na Federação, nossas decisões levam um tempo muito maior para atingir todas nossas instâncias e retornarem frutos, e envolvem muitas pessoas e organizações neste processo. Por isso, a responsabilidade da escolha é maior, e você se vê obrigado a antecipar o retorno de suas decisões com uma precisão mais apurada, desenvolvendo uma capacidade de pensamento estratégico e sistêmico inigualável.
Finalmente, existe o aprendizado em torno do relacionamento humano. O contato presencial e diário na Empresa Júnior permite com que identifiquemos o estado de espírito e as satisfações e insatisfações de nossa equipe com certa facilidade. E quando notamos isso, uma conversa mais amigável ou uma cerveja no bar resolvem grande parte dos problemas. Agora, quando trabalhamos remotamente e com contato esporádico mesmo através dos meios virtuais, é preciso aguçar os sentidos para notar quando algo não vai bem, e se mexer mais ainda para solucionar eventuais dificuldades à distância.
Além disso tudo, ao trabalharmos na Brasil Júnior e nas Federações temos ainda os benefícios de ampliar enormemente nossa rede de contatos em um ambiente com tantos talentos como o MEJ, e também a responsabilidade e o prazer em trabalhar para um Movimento em que tanto acreditamos e temos orgulho de fazer parte!
Amplie a sua experiência no MEJ: candidate-se ou participe dos processos seletivos do seu Núcleo, Federação ou da Brasil Júnior! Garanto que, caso esteja disposto a se comprometer, o retorno estará além de suas expectativas.
Para saber mais sobre o que fazemos no dia-a-dia de trabalho da Brasil Júnior, siga nossa equipe no Twitter: @Brasil_Junior/equipe, e saiba mais sobre nosso processo seletivo seguindo o perfil @Brasil_Junior.
Um grande abraço, nos vemos pelo MEJ!
Por: Tiago Mitraud - Presidente da Brasil Júnior (Gestão 2010)

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